domingo, 18 de setembro de 2011

porque os homens traem, meu ponto de vista

Por que os homens traem?! É a pergunta que toda mulher tenta se responder!
A culpa não é deles e quando eles dizem isso, é verdade! Primeiro, nenhum homem gosta de mulheres chatas! Cheias de mimimi, a menos que eles sejam também chatos e cheios de mimimi, o que não é o caso nesse texto! Estou falando de pessoas reais, homens reais!
A mulher é uma quando o homem se apaixona por ela, o tempo vai passando, o relacionamento ficando mais sério e elas simplesmente mudam! A maioria se torna a versão feminina do namorado.
Os homens não querem namorar eles mesmos, eles querem aquela pessoa legal que eles conheceram. Se encantaram. Se apaixonaram. Isso exige maturidade da mulher.
Eu não entendo como os homens aguentam, mulheres que não gostam de futebol, não precisa entender, mas vista uma camisa e tenha uma posição, mulheres que não bebem com ele, não precisa se embebedar sempre quando saem juntos, mas sai pra tomar uma cerveja com ele num domingo de tarde! Entenda que sim, ele tem amigos! Seja amiga dos amigos dele, isso não quer dizer que as mulheres tenham que se fresquiar! Seja parceira! Assim tu ganha pontos com ele e principalmente vai te deixar mais feliz! Jantas de homens, isso existe! E não é lá que ele vai te trair. Se você for muito chata ele vai contar isso aos amigos. Mas se você for legal, ele vai sentir a sua falta. Não ligue cem vezes. Deixe o cara se divertir e principalmente, não fique em casa penando no que ele esta fazendo, com quem ele está. Se divirta também. Chame as amigas. Beba com elas ou simplesmente coma brigadeiro e olhe filmes de chorar com as suas melhores.
Não deixe suas amigas de lado. Não espere isso dele.
Ele pode ter amigas, que não são atiradas (sim, eu sei que isso é praticamente impossível, porque a maioria dos homens considera amiga mesmo, aquelas que se portam assim (como eles) e com essas quando tiram eles pra amigos, mesmo, você não precisa se preocupar). Elas vão gostar de você se vocês o fizerem feliz.
Entenda que homens traem mesmo. É assim que é. A única pessoa que pode evitar isso, é você mesma. Crise de TPM, é uma vez por mês e não o mês inteiro. Nem você se aguentaria assim.
A conquista tem que ser diária. Os homens precisam conquistar assim como as mulheres. Tudo conta.
Uma gordurinha a mais é melhor do que um rosto perfeito e um corpo escultural, sendo a cabeça vazia. Tenha assunto, não seja alienada do mundo! O mundo não é moda, esmalte, compras! Existe mais do que isso lá fora, acredite.
Ouvi uma vez, que homens podem amar muito uma mulher que mesmo assim vão trair, mas mulheres só traem quando deixam de amar ele. É mentira.
Mulheres traem. Mesmo sem querer fazer! Porque elas acham que copiando as coisas ruins que os homens fazem serão superiores. Grande erro minhas amigas.
Eles ainda apreciam confiança. Como todas as pessoas inteligentes.
Homens não gostam de mulheres que banalizam o “eu te amo” assim como as mulheres tem pavor disso. Mas para entender isso é necessário amar. E ter maturidade.
E não se ama de um dia para o outro. Assim como não, não se deixa de amar nunca.
O sentimento muda. Mas ainda assim, é amor.
Os homens não precisam de um motivo para trair. As mulheres é que precisam aprender como fazer com que eles não queiram isso.
Eles são todos iguais, até na hora de dizer: eu sou diferente! E são, todos diferentes. Porque nós, somos assim, todos iguais, ou seja, diferente de todos.
Não deixe o amor passar, o resto, é resto!


Texto criado a partir de uma conversa com o amigo e parceiro, Xandi Monaco!

SEJA O SEU MELHOR, SEMPRE!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

AMOR PELO RIO GRANDE

http://foradobaralho.blogspot.com/2010/02/bairrismo-ou-burrismo.html



Ela diz: Bairrismo [ou burrismo?]

Eu digo: Bairrismo, Amor pelo Rio Grande, Orgulho Gaúcho, enfim. Chame como quiser! Mas não invente palavras como “burrismo” para descrever o que não sabes, porque isso é burrice.

Ela diz ** Faz muito tempo que estou para escrever este texto. Como paulista casada com um gaúcho, muitas vezes as sombras da cultura regionalista dele me ferem. Não como paulista, mas como pessoa. **

Eu digo: ** Faz muito tempo que isso te incomoda porque não és superior a ninguém como se descreve em algumas partes deste texto, assim como não é inferior, aceite que é igual a todas as pessoas ou seja diferente de todas elas, como paulista tu nunca saberá o que é ser gaúcha como seu marido sabe, muitas vezes esse preconceito patético que tu tens quando se trata da nossa cultura nos fere, não como pessoas, mas como gaúchos. **

Isso de fato me incomodou. Foi postado logo no dia do meu aniversário. Existem pessoas que falam bobagens demais e são mesquinhas demais preocupadas com bairrismo quando tem gente roubando seu dinheiro no plenário, por exemplo.

Ela diz: Os gaúchos tem milhares de qualidades, mas são sim o povo mais bairrista e ufanista (não xenófobo) do Brasil. A questão é: isso é bom? O José pode achar que sim. Já eu acho que todo aquele culto à bandeira, todo aquele modo de falar dos pampas como se fosse uma religião, muito denso e perturbador.

Eu digo: Os gaúchos tem milhares de qualidades e são sim o povo mais bairrista do Brasil. E sim, isso é muito bom! Amar essa terra não tem preço e o lenço que usamos no pescoço tem uma história que nos orgulha, coisa que São Paulo infelizmente não te proporciona.

Ela diz: Acredito que isso se deve ao regionalismo e a diferença entre povos de regiões próximas. As pessoas em geral tem necessidade de se afirmarem melhores que outras, e os gaudérios fazem isso enaltecendo sua terra, sua cultura e sua história. É um orgulho bobo, já que tudo isso não é mérito de nenhum deles.

Eu digo: Somos gratos aqueles que lutaram por nós, durante 10 anos! São Paulo nunca teve quem lutasse por ele. Por tanto, tu é leiga em assuntos de tradição. E não deve se incomodar tanto com nosso povo e nossa gratidão bonita e saudável.

Ela diz: Mas os gaúchos tem isso enraizado em sua cultura. Consideram-se um povo marginalizado, longe demais do resto do país. Vítimas de piadas, preconceito e segregação. Mas não percebem que eles mesmos se colocam nessa posição, esquecendo-se que, antes de gaúchos, eles fazem parte de uma coisa maior. Ainda assim, fazem questão de levantar a bandeira tricolor, cantar o Canto Alegretense a plenos pulmões, e não percebem que eles mesmos se colocam como minoria e acabam se apoiando nas muletas de um preconceito inexistente.

Eu digo: Os gaúchos tem isso enraizado em sua cultura. Consideramo-nos um povo forte. Mas isso perturba os demais brasileiros. Se vocês não se consideram fortes, que culpa nos temos? Não temos nenhum preconceito que os demais não tenham. Não somos vitimas. Nem queremos parecer.

Ela diz: Minha única bandeira é a liberdade. Defendo o direito de todos poderem dizer e fazer o que quiserem (desde que não prejudiquem outros, claro) e isso inclui o direito de se ter prazer de dizer de onde é, e não um orgulho cego e sem fundamento.

Eu digo: Contradição nesse teu parágrafo, defende o direito de dizer e fazer o que quiserem? Sermos bairristas é um direito nosso, amar o Rio Grande é um direito nosso, cultivar nossas culturas e nossos heróis é um direito nosso. Nossas bandeiras são muitas! Rio Grande do Sul, Grêmio, Inter, Liberdade, enfim.
E isso, com certeza não prejudica ninguém, a não ser melindrados que se acham no direito de falar de uma historia que nem se quer fazem parte.

Ela diz: Às vezes, andando pela rua, observo as pessoas trabalhando, vivendo, amando e fico maravilhada, apreciando em êxtase a beleza da vida humana. Outras vezes, fico chocada com as pessoas. Será que somos realmente da mesma espécie? Será que eu sou mesmo tão diferente assim?

Eu digo: Existem pessoas boas, existem pessoas ruins em qualquer lugar do mundo. Perfeição não existe. Sendo assim, não busque ou melhor, não perca seu preciso tempo buscando isso. Tenha a consciência que pessoas erram. Somos da mesma espécie, o nosso único diferencial aqui no Sul é que somos gaúchos, certo! Ironizei.
Mas entenda que isso foi uma brincadeira. Assim como você expressou o seu ponto de vista, estou expressando o meu.
E acredito que tu não seja tão diferente assim, como disse. Você não está no altar de uma igreja nem em um pedestal. Sendo você um ser humano, comete erros.

Ela diz: Os comentários de alguns, o ódio, o protecionismo, a insegurança cultural, o medo do outro, o ufanismo, são exemplos de como as pessoas andam algemadas a preconceitos profundos, cada vez mais pequenas e mesquinhas, seu pensamento distorcido e embotado por doenças culturais como o bairrismo.

Eu digo: Tu chama de bairrismo o que chamamos de amor. O nosso amor exagerado te incomoda. Muitas vezes nossas brincadeiras incomodam. O nossa bairrismo não é doença, é mais gratidão. Mas como eu já disse, isso é uma coisa que só nós entendemos. Por tanto, sua opinião é intrigante mas sem sentido nenhum.

Ela diz: Parece que algumas pessoas só conseguem raciocinar em termos tribais, pequenos, limitados. Um discurso universal, humanista, libertário, que tenta pensar nossa espécie como um todo, é algo aparentemente tão radical que elas não discordam: nem apreendem.

Eu digo: Esse comentário é tão alienado a esse texto todo, que eu não vou nem comentar.

Ela diz: Enquanto o mundo caminha numa direção em que se fala cada vez mais em termos gerais e universais, ainda existe gente que enxerga tudo num ângulo específico e bairrista.

Eu digo: Algumas pessoas usam viseira de cavalo (se não sabe o que é isso, pergunte ao seu marido) considerando-se muito sabias, vivendo num mundinho ilusório onde todos são amigos e não existe cada um por si. Onde todas as casas tem jardim e crianças brincam felizes na calçada enquanto os pais trabalham e as mães preparam o jantar. Desculpa, você esta no planeta Terra e no Brasil. Aqui ninguém caminha junto, o governo rouba. As pessoas não tem hospitais decentes, as coisas estão cada dia mais caras, os salários mais baixos, o ensino uma porcaria, quem assiste televisão demais não tem esse tipo de informação, principalmente quem nunca precisou de nada disso ou melhor, quem se contenta com bolsa e vale TUDO que o governo oferece. O mundo poderia ser melhor, se todos fossem gaúchos, não resisti a brincadeira, falei serio demais nesse parágrafo, quebrei o gelo.

Ela diz: Eu amo todos os seres humanos. Eu não sou paulista, eu não sou brasileira. Eu sou humana.

Eu digo: Ame os seres humanos como eles são. Inclusive os apaixonados pela sua terra, vulgo bairrista. Também somos humanos, eu juro.

Ela diz: Estou cansada de pensamentos pequenos, pessoas mesquinhas, leis tribais. Eu sou brasileira, eu sou paulista, eu sou gremista, eu sou budista... Que mundo é esse?! Será que não tem ninguém nesse salão pra dançar comigo?

Eu digo: Repetitiva essa parte. Mas vamos lá, estamos cansados de pessoas que não entendem que jamais entenderão o que é ser gaúcho. Se tu quer um mundo com pessoas sem personalidade que gostem todas da mesma coisa, que sejam todas iguais, todas chatas e sem opiniões, ou com opiniões bobinhas, mesquinhas como está sendo essa tua, crie uma comunidade. Chame os poucos que pensam como tu, que se preocupam com os gaúchos como tu e falem de sua raiva.

Ela diz: Quem me dera encontrar outra pessoa, só uma outra pessoa, que me dissesse: eu não sou nada, eu sou só o Paulo, a Cláudia, o João, um animal humano, à vontade entre todos os povos, sempre sozinho, sempre acompanhado, que pertence a todos os grupos e não pertence a nenhum.

Eu digo: Eu sou a Cassiane, sou gaúcha, me orgulho disso, sou um animal humano, a vontade entre todos os povos, porém, amo o meu povo, a historia do meu estado (meu país).

Ela diz: Nossa cultura sabe cuidar de si mesma. Os membros individuais dela, aparentemente não. Eu não quero que concordem comigo. Eu não quero ter discípulos. Eu não quero nem mesmo convencer ninguém. Tudo o que eu quero é mostrar uma via alternativa.

Eu digo: Nossa cultura sabe cuidar de si mesma. Os membros alienados dela, não. Eu não quero que tu concorde comigo, primeiro porque tu não é gaúcha e segundo porque tu nunca saberá o que é isso. Não terás discípulos porque tu não é Jesus. Não convencerá nenhum gaúcho de que amar a sua terra é feio. Via alternativa, Serra do Umbu! Se der problema na Rota do Sol, não resisto as brincadeiras.

Ela diz: Tudo o que eu quero é abrir os seus olhos, nem que apenas por um segundo, nem que você discorde de mim, para o fato de que o mundo, como ele é hoje, não é uma construção unânime.

Eu digo: Quanto assunto alienado, num texto que deveria falar apenas do importante, nós, gaúchos.

Ela diz: Existem vozes dissidentes, existem pessoas que pensam diferente, existe a possibilidade de viver uma outra vida, sem mesquinharias, tribalismos, religiões, maniqueísmos, preconceitos, prisões. Mais ainda, sem esqueminhas mentais dogmáticos e pré-fabricados, que almejam explicar tudo com suas formulinhas, mas que só conseguem embotar o pensamento humano, como o marxismo e o cristianismo.

Eu digo: Eu não tenho pretensão de abrir os teus olhos, porque tu busca um mundo cor de rosa que não existe. Se isso te faz feliz, boa sorte e siga em frente nesta tua busca ilusória. O mundo pode ser melhor, quando as pessoas não perderem seu tempo falando em bairrismo e sim em fome, em pedágio caro, em assuntos que realmente afundam o país, o nosso bairrismo não prejudica vocês. Se ofendem porque são frescos demais para aceitar nossa paixão e não tem do que sentir orgulho.

Ela diz: Ser pequeno, mesquinho, preconceituoso, ressentido, invejoso, tudo isso é muito fácil. E muito tentador.

Eu digo: Ser gaúcho é ser feliz. E ser feliz é o que importa. Não preciso dizer mais nada.

Leitores, gaúchos ou não!

As minhas respostas a essa moça, vieram de forma natural e exclusiva para ela e para quem pensa como ela. Gaúchos são bairristas sim. Somos apaixonados pelo Rio Grande e nos orgulhamos da nossa historia. Se a pessoa não tem capacidade para entender isso, mantenha silencio. Muitas vezes brincamos com isso, muitas vezes ironizamos o resto. Porque mesmo sendo gaúchos temos senso de humor. Eu particularmente não gosto que um leigo fale do Rio Grande do Sul com raiva ou preconceito como ela fez. Não desrespeitei ela em momento nenhum e aceito que tenha essa opinião, porem mesmo aceitando não me calo para defender o meu estado e o meu povo.
Acredito que muita gente pense como ela, mas sei que a maioria dos gaúchos penam como eu, por tanto, eu estou bem acompanhada.

Deixo o meu abraço apertado a todos os gaúchos nesse mês de setembro e a todos os “não gaúchos” que conseguem aceitar o fato de cultivarmos nossa tradição e compreendem nosso orgulho, vocês são tauras!

“Meu coração é pequeno, porque Deus me fez assim, o Rio Grande é bem maior, mas cabe dentro de mim”

Teixeirinha – Querência Amada