segunda-feira, 16 de agosto de 2010

cactus


E lá estava ela, ele disse sorrindo.
Pensou, como poderia chamar atenção daquela menina, que era tão doce. Claro. Flores.
Chegou a floricultura e logo decidiu sem esforço, um cactus. Achando aquela ‘flor’ a mais bela. (homens...)
Que mulher no mundo resiste aos encantos do cactus?
Deixou na porta da casa dela, a noite.
Amanheceu o dia, ela acordou, como de costume fez um café forte, acendeu um cigarro e foi pegar o jornal. Para sua surpresa, lá estava o cactus com um bilhete escrito a punho na cor azul:
- Uma flor para outra.
Não assinado.
Ela sorriu.
Achou engraçado, peculiar e esquisito.
Notou que havia sinceridade ‘testosteronica naquele bilhete.
Quero saber quem enviou isso, disse ela imaginando o figura da pessoa, para si mesma.

Passou algum tempo. Ele estava no Pub tomando uma dose de red label, sem gelo. Ela senta ao seu lado e pede o mesmo, olha o copo e não bebe.
Ela inconscientemente sabe que esta do lado do seu admirador. É o cheiro, pensa ela.

Sem dizer nada, ele levanta e vai até a rua, acende um cigarro e pensa: Será que ela sabe?
Volta e senta-se novamente, pede mais uma dose. Dessa vez dupla, ela tem certeza que esta ao lado dele.

Ele precisa mais um cigarro! Mas dessa vez olha no fundo dos olhos dela e pergunta com tom sério, fuma?
Ela sorri e responde: sim.
Os dois levantam e caminham em direção a porta.

Fim.

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