sexta-feira, 9 de julho de 2010

JÔ SOARES

Não tem meio termo, ou você ama ou você odeia. Isso poderia se chamado de resenha, resenhar sobre pessoas é de fato uma coisa extremamente complicada. Por tanto, faço isso para expressar a minha imensa admiração por este homem.
Nasceu em 16 de janeiro de 1938, viveu nos Estados Unidos e na Europa até a adolescência e voltou para o Brasil quando seu pai perdeu dinheiro na Bolsa de Valores.
José Eugênio Soares, o nosso querido Jô Soares encanta gerações com seus personagens marcantes, seus shows exuberantes e com seu humor sarcástico.
Entrevistas únicas e imensamente interessantes. Cultura indiscutível assim como inteligência, QI.
Raro hoje em dia na televisão aberta.
A estréia de Jô Soares na vida artística aconteceu no filme "O Homem do Sputnik", chanchada de Carlos Manga. Na televisão, a convite de Adolfo Celi, começou escrevendo textos de teleteatro e eventualmente atuando no programa "TV Mistério", da TV Rio. Tornou-se roteirista do programa Câmera Um, da TV Tupi. Em 1959, entrevistava e fazia graça nos programas Jô, o Repórter e Entrevistas Absurdas, veiculados pela TV Continental, no Rio. Participou de O Riso é o Limite, na TV Rio e, em 59, estreava no teatro como o bispo de "Auto da Compadecida". Em 1960, seguiu para São Paulo, onde fez brilhante carreira como redator de TV (Show a dois, Três é demais) e ator e humorista (Cine Jô", La Revue Chic, Rifi-7, 7 Belo Show, Jô Show, Praça da Alegria, Quadra de Ases). Destaque para a atuação de Jô Soares como entrevistador internacional do Programa Silveira Sampaio, em 1963 e 1964. A fama nacional como comediante veio em 1967, quando estreou como o mordomo Gordon da Família Trapo, programa que também ajudava a escrever. Na TV Globo, firmou seu sucesso nos humorísticos "Faça o humor, não faça a guerra" (1970), Satiricon (1973), "O planeta dos homens" (1976) e "Viva o Gordo" (1981). (http://www.pensador.info/autor/jo_soares/biografia/)
Como podemos admirar tanto uma pessoa que conhecemos o trabalho valioso há tão pouco tempo, deve fazer uns quatro anos que eu assisto o Programa do Jô exibido na Rede Globo a noite. Não costumava dormir e quando comecei a assistir e me encantar com tamanha cultura, de fato, o gordo me chamou atenção. Comecei a prestar atenção nas entrevistas, na maneira como ele conduzia os assuntos de diversas variedades, como havia classe e sabedoria para lidar com pessoas extremamente diferentes de um dia para o outro e até mesmo de uma entrevista para outra.
Achava um saco a conversa semanal com as meninas do Jô. Não pelos assuntos, mas porque penso que aquelas mulheres não estavam no lugar certo.
Aquele programa é único. E a função é mostrar o Brasil e o mundo da melhor forma possível, conversando com as pessoas, sabendo qual a visão delas e como elas pensam a respeito de assuntos diversos.
Jô Soares também não costuma pegar no sono cedo, me identifico com isso, com essa peculiar situação na vida das pessoas.
Recomendo a você, que gosta e admira cultura. Humor sarcástico. Não recomendo para pessoas que acham que o twitter é a maior invenção da humanidade pós orkut.
E não poderia terminar não dizendo, “um beijo do gordo” (Jô Soares)

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