segunda-feira, 26 de julho de 2010

telhados de paris

As madrugadas, elas são demais. É durante a noite que eu consigo esclarecer as dúvidas que o dia me proporcionou. Como já havia dito, não costumo dormir a noite. Durmo o menos tempo possível.
As vezes olho as estrelas, mas isso acontece pouco no inverno de São Francisco de Paula, elas somem entre a cerração e as nuvens escuras. No verão é maravilhoso, o ar é puro, a noite é bela, a noite é bela.
A lua parece alcançável as mãos. O silencio de uma cidade pequena.
Sentar na janela e observar o nada, pensando se alguém mais esta fazendo isso, se alguém mais está se fortalecendo com tanta calma e paz. A noite é misteriosa.
Telhados de Paris, se eu fosse escrever um livro esse seria o nome. Eu tenho alguma lembrança de sonho, talvez, eu não sei explicar, apenas o vejo. É um telhado e tem alguns gatos de rua, sei que sento lá e observo a noite, sua beleza e seus mistérios.
Há um terraço e as calhas têm um tom avermelhado. Vejo as minhas mãos e apenas elas. Talvez seja por isso, é a primeira coisa que olho nas pessoas, as mãos.
Não há ninguém na rua. Apenas eu e meus pensamentos. Um caderno ou diário, escrevo alguma coisa, não sei o que.
A madrugada é misteriosa, me encanta.

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